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Como organizar o caos

Na Robbin, construir bons produtos exige mais do que boas ideias. Requer clareza, ritmo e uma equipe capaz de entregar valor de forma consistente. Só que escalar isso, sem virar uma fábrica de reuniões ou um cemitério de boards, é mais difícil do que parece.

Foi aí que encontramos no Linear não só uma ferramenta, mas uma forma de organizar nosso trabalho com mais foco, transparência e autonomia.

Ao longo dos últimos meses, refinamos nossa forma de usar o Linear até chegar a uma estrutura de cinco regras simples que ajudaram a gente a:

Se você está tentando escalar um time de produto, talvez elas também funcionem aí.

1. Se reportamos, então é um projeto

Qualquer iniciativa que precise ser acompanhada pela liderança, comercial ou stakeholders externos precisa estar em um projeto visível no Linear.

Isso nos força a ter uma fonte única de verdade, evita ruído e melhora absurdamente a comunicação com outras áreas, especialmente quando usamos a visualização por linha do tempo.

2. Se não reportamos, a responsabilidade é de Engenharia

Na Robbin, não fazemos microgerenciamento.

Confiamos que engenheiros sabem se organizar e resolver problemas com autonomia. Por isso, não pedimos atualizações em nível de tarefa. Nos importamos com o avanço dos projetos e damos espaço para o time técnico entregar da melhor forma possível.

3. Todo projeto tem um responsável técnico

Sempre que abrimos um novo projeto, definimos um líder técnico responsável diretamente no Linear.

Essa pessoa responde por atualizações, dúvidas e direcionamento técnico. Isso ajuda na comunicação com Produto e fortalece o senso de responsabilidade dentro da Engenharia, algo que valorizamos muito.

4. As iniciativas conectam os projetos

Vários projetos podem compor um mesmo esforço maior. E é aí que usamos iniciativas no Linear: para organizar tudo sob um objetivo comum.

Quando lançamos uma importante funcionalidade de financiamento para nossos clientes, por exemplo, tivemos squads cuidando de onboarding, pagamentos, app e integração bancária. A iniciativa nos deu clareza sobre prazos, gargalos e capacidade disponível, algo difícil de enxergar só com projetos soltos.

5. Triagem + Asks = caos controlado

Ativamos a triagem no Linear para lidar com pedidos vindos de fora dos times de produto.

Todo ticket que chega (especialmente via Slack, usando a funcionalidade Asks) passa primeiro pela triagem, é priorizado por alguém do time e só depois entra no fluxo oficial. Essa camada extra evita que o time fique refém do caos do dia a dia e garante que a gente continue focado no que mais move a agulha.

No fim das contas…

Usar bem o Linear não é sobre seguir uma receita. É sobre usar processos que respeitam a autonomia do time, sem abrir mão da clareza e da consistência.

Se você está tentando escalar uma startup de produto, talvez valha testar alguma dessas ideias por aí.

Na Robbin, elas funcionam muito bem pra gente — e têm feito toda a diferença na forma como entregamos valor com qualidade, velocidade e alinhamento.